Seguro, limitado e revogável: Tokens SAS do Azure explicados
No cenário atual centrado na nuvem, onde a segurança dos dados é primordial, as organizações enfrentam o desafio de conceder acesso controlado aos seus recursos sem comprometer credenciais confidenciais. Os tokens de Assinatura de Acesso Compartilhado (SAS) surgem como uma solução fundamental dentro da Azul ecossistema, oferecendo um mecanismo robusto para delegar com segurança o acesso a ativos específicos.
À medida que as empresas aproveitam cada vez mais o poder dos serviços do Azure para suas operações, compreender os fundamentos dos tokens SAS torna-se essencial para salvaguardar a integridade dos dados e mitigar os riscos de segurançaVamos nos aprofundar no mundo dos tokens SAS, explorando sua importância, implementação e melhores práticas nesta era digital em constante evolução.
O que é um token SAS?
Os tokens SAS, ou tokens de assinatura de acesso compartilhado, são um tipo de token de segurança usado em serviços de nuvem do Azure, especialmente o Azure Storage, Barramento de Serviço do Azuree Azure Cosmos DB. Os tokens SAS fornecem uma maneira de conceder acesso limitado a recursos nesses serviços sem compartilhar a conta chaves de acesso diretamente. São comumente usados para conceder acesso temporário a recursos ou operações específicas.
Existem dois tipos principais de tokens SAS:
Serviço SAS (Assinatura de Acesso Compartilhado)
Os tokens SAS de serviço são usados para conceder acesso a recursos específicos dentro de um serviço, como blobs, filas, tabelas ou arquivos no Armazenamento do Azure. Normalmente, eles são criados com permissões específicas (leitura, gravação, exclusão, etc.) e um tempo de expiração. Os tokens SAS de serviço geralmente são associados a um URI de recurso específico.
Conta SAS (Assinatura de Acesso Compartilhado)
Os tokens SAS de conta fornecem acesso mais amplo aos recursos de uma conta de armazenamento inteira ou de outros serviços do Azure. Eles podem ser usados para executar operações em vários recursos da conta, como listar contêineres ou filas, e são comumente usados para tarefas administrativas. Os tokens SAS de conta também têm permissões específicas e um prazo de validade.
Ambos os tipos de tokens SAS são criados com base em um conjunto de parâmetros que definem as permissões, o tempo de expiração e outras restrições. Uma vez gerados, os tokens SAS podem ser anexados a URLs como parâmetros de consulta ou incluídos em cabeçalhos HTTP para autenticar e autorizar o acesso aos recursos especificados. Eles fornecem uma maneira segura de delegar acesso a recursos nos serviços do Azure sem expor credenciais confidenciais.

Como funcionam os tokens SAS?
Imagine os tokens SAS (Shared Access Signature) como chaves especiais que permitem que diferentes pessoas ou sistemas acessem salas específicas em um edifício (como serviços do Azure) sem fornecer a eles a chave mestra (chaves de conta).
Veja como as organizações podem usar tokens SAS:
Delegue acesso, reduza riscos
Suponha que você tenha uma equipe trabalhando em um projeto e precise acessar determinados arquivos armazenados no armazenamento do Azure. Em vez de fornecer a todos a chave mestra do armazenamento (o que seria arriscado), você pode criar tokens SAS para cada membro da equipe. Esses tokens permitem que eles acessem apenas os arquivos necessários para o trabalho, como se tivessem uma chave que abre apenas uma sala do prédio.
Conceder acesso temporário flexível
Às vezes, você pode precisar compartilhar o acesso por um tempo limitado. Por exemplo, se estiver colaborando com uma empresa parceira em um projeto de curto prazo, você pode criar tokens SAS que expiram quando o projeto é concluído. Isso garante que o acesso seja concedido apenas pelo tempo necessário, reduzindo o risco de acesso não autorizado após o término do projeto.
Habilitar permissões controladas
Os tokens SAS permitem que você especifique quais ações alguém pode executar, como acesso somente leitura ou acesso de leitura e gravação. Dessa forma, você tem controle preciso sobre quem pode fazer o quê com seus recursos. Por exemplo, você pode permitir que um contratado carregue arquivos, mas não os exclua.
Desafios comuns de gerenciamento de tokens SAS do Azure
Para superar os desafios associados ao gerenciamento de tokens SAS, abordar riscos de segurança e simplificar a complexidade da integração, as organizações podem implementar as seguintes estratégias:
Despesas gerais de gestão
- Desafio: Se você tem muitos usuários ou serviços que precisam de acesso a diferentes recursos, gerenciar todos os tokens SAS pode se tornar complexo. Acompanhar quem tem acesso a quê e garantir que os tokens sejam rotacionados e revogados regularmente pode ser desafiador.
- Solução: Estabeleça um sistema ou ferramenta centralizada para gerenciar tokens SAS em toda a organização. Esse sistema deve permitir que os administradores criem, monitorem e revoguem tokens SAS centralmente. Ele pode incluir recursos como controle de acesso baseado em função (RBAC) para delegar responsabilidades de gerenciamento de tokens a equipes ou indivíduos específicos.
Riscos de segurança
- Desafio: Embora os tokens SAS sejam uma forma segura de conceder acesso, o manuseio incorreto deles ainda pode representar riscos. Por exemplo, se um token for compartilhado ou vazado acidentalmente, ele poderá conceder acesso não autorizado aos seus recursos.
- Solução: Implemente mecanismos de criptografia para proteger tokens SAS em trânsito e em repouso. Utilize protocolos de criptografia como HTTPS para comunicação segura e criptografia em repouso para tokens armazenados. Implemente controles de acesso para restringir o acesso aos sistemas de gerenciamento de tokens e aplique mecanismos de autenticação e autorização para impedir acesso não autorizado.
Complexidade de Integração
- Desafio: Integrar a geração e o gerenciamento de tokens SAS aos seus aplicativos ou fluxos de trabalho pode exigir algum esforço, especialmente se você estiver lidando com um conjunto diversificado de serviços e cenários de acesso. Garantir uma geração de tokens consistente e segura em toda a sua organização pode exigir planejamento e implementação cuidadosos.
- Solução: Estabeleça processos e diretrizes padronizados para geração e integração de tokens em diferentes aplicações e serviços. Defina convenções de nomenclatura, configurações de parâmetros e políticas de acesso claras para garantir consistência e segurança em toda a organização. Forneça aos desenvolvedores ferramentas, bibliotecas ou SDKs para simplificar a integração de tokens e aplicar as melhores práticas de segurança.
Apesar desses desafios, os tokens SAS são uma ferramenta valiosa para delegar com segurança o acesso aos recursos do Azure dentro das organizações, proporcionando um equilíbrio entre segurança e praticidade. Com planejamento e implementação adequados, as organizações podem utilizar os tokens SAS de forma eficaz para gerenciar o acesso aos seus recursos de nuvem.

Exemplo de chaves SAS do Azure
Digamos que você tenha uma conta de armazenamento chamada “examplestorage” com um contêiner chamado “examplecontainer” e queira gerar uma chave SAS para permitir acesso de leitura a blobs dentro desse contêiner por um tempo limitado.
Veja como uma chave SAS pode se parecer:

Explicação dos parâmetros:
sv: A versão do serviço de armazenamento.
ss: Os serviços assinados, neste caso, blobs.
srt: Os tipos de recursos assinados, neste caso, serviço(s), contêiner(c) e objeto(o).
sp: As permissões assinadas, neste caso, são (r).
se: O tempo de expiração do token SAS (2024-04-10T23:59:59Z).
st: Hora de início do token SAS (2024-04-08T00:00:00Z).
spr: O protocolo assinado, neste caso, HTTPS.
sig: A assinatura, que é um valor hash gerado usando sua chave de conta e os parâmetros especificados.
Esta chave SAS permite acesso de leitura (sp=r) a blobs dentro do contêiner de exemplo de 8 a 10 de abril de 2024, usando o protocolo HTTPS.
Observe que a chave SAS real teria uma assinatura mais longa (o parâmetro sig) gerada usando a chave da sua conta e outros parâmetros. Além disso, você pode incluir outros parâmetros dependendo dos seus requisitos específicos, como restrições de IP ou políticas de acesso armazenadas.
Esta chave SAS permite acesso de leitura (sp=r) a blobs dentro do contêiner de exemplo de 8 a 10 de abril de 2024, usando o protocolo HTTPS.
Observe que a chave SAS real teria uma assinatura mais longa (o parâmetro sig) gerada usando a chave da sua conta e outros parâmetros. Além disso, você pode incluir outros parâmetros dependendo dos seus requisitos específicos, como restrições de IP ou políticas de acesso armazenadas.
Melhores práticas para proteger tokens SAS do Azure
Para manter os tokens SAS seguros, você deve seguir algumas práticas recomendadas:
- Limitar acesso: Conceda apenas permissões necessárias para a tarefa. Por exemplo, se alguém precisar apenas ler arquivos, não conceda permissão para excluí-los ou modificá-los.
- Definir expiração: Os tokens SAS têm um prazo de validade. Defina-o para o menor tempo possível, mas ainda assim dê tempo suficiente para a conclusão da tarefa. Isso ajuda a minimizar o risco de vazamento do token.
- Use HTTPS: Sempre use HTTPS ao transmitir tokens SAS. Isso criptografa a comunicação entre seu cliente e o serviço do Azure, dificultando muito a interceptação ou adulteração do token.
- Proteja segredos: Trate os tokens SAS como senhas. Não os codifique no código do seu aplicativo nem os compartilhe abertamente. Armazene-os com segurança, como em um cofre seguro ou como variáveis de ambiente.
- Girar fichas: Gire (troque) tokens SAS regularmente, especialmente se suspeitar que eles possam ter sido comprometidos. Isso garante que, mesmo que um token vaze, ele não será válido por muito tempo.
- Monitorar e auditar: Monitore quem está usando os tokens SAS e o que estão fazendo com eles. Monitore qualquer atividade incomum e revise regularmente os registros de acesso e permissões para garantir que ainda estejam corretos.
Como o BigID ajuda a reduzir e mitigar riscos com tokens SAS
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