Os dados do consumidor são de extrema importância para os consumidores que os compartilham, para as empresas que os coletam e processam e para os governos que supervisionam a proteção e o uso desses dados. As opiniões sobre o uso justo dos dados não são de forma alguma unânimes. Somente em março, o estado de Nova York aprovou uma nova regulamentação para aprimorar a proteção de dados do consumidor em serviços financeiros, enquanto o Congresso votou pela revogação de novas proteções da FCC relacionadas ao consentimento para uso de dados. No entanto, o fio condutor que conecta essas decisões, juntamente com novas regulamentações internacionais como a Lei de Segurança Cibernética da China ou o GDPR da UE, é que dados pessoais Está se tornando cada vez mais um campo de batalha, e as organizações terão que lidar com prioridades concorrentes e, às vezes, divergentes de consumidores, empresas e governos – em nível global.
Responsabilidade por meio da contabilidade

Para qualquer organização, os clientes são a força vital do negócio: sem clientes, não há negócio. Cada vez mais, essa relação entre empresa e consumidor se baseia em dados. Os dados são a moeda que define como o consumidor interage e realiza transações com uma organização. Não é de surpreender, portanto, que os consumidores vejam as organizações como guardiãs de seus dados, responsáveis por sua proteção e uso justo. Essa visão da empresa como guardiã de dados é reforçada pelo cenário regulatório em constante mudança, que exige que as empresas sejam mais responsáveis perante seus clientes e os órgãos reguladores em relação à proteção e privacidade de dados. Mas a responsabilidade pelos dados é impossível sem a contabilização dos dados.
Conhecer um cliente no mundo empresarial atual significa conhecer seus dados. Para a maioria das organizações, isso continua sendo uma tarefa difícil. Os dados são coletados em diversos aplicativos e processados de maneiras nem sempre óbvias. As abordagens tradicionais para a descoberta de dados dependem de questionários imprecisos ou scanners desatualizados, nenhum dos quais fornece um inventário ou mapeamento abrangente dos ativos de dados. Saber que você tem um número de 9 dígitos em um banco de dados relacional não é o mesmo que conhecer os dados de um indivíduo. Conhecer um cliente ou "titular dos dados" significa conhecer todo o conteúdo de seus dados e também o contexto de uso desses dados – onde estão armazenados, quem os acessa, para onde estão sendo transferidos, qual consentimento foi obtido, etc. A responsabilidade pelos dados é impossível sem a contabilização de dados, e a contabilização de dados exige um meio de descobrir tanto os dados de um indivíduo quanto o contexto de uso desses dados.
Conteúdo e contexto

Ferramentas de descoberta de dados de última geração, como o BigID, vão além da simples identificação de números de segurança social. Encontrar dados sensíveis ainda é importante, mas no mundo dos negócios online atual, é fundamental adotar uma definição mais ampla do que constitui conteúdo sensível, compreendendo também o contexto desses dados para atender às prioridades de segurança, privacidade e governança de dados. Tomemos como exemplo o GDPR da UE: os direitos dos cidadãos em relação aos dados exigem que as organizações saibam quais dados coletam sobre cada indivíduo, qual o consentimento obtido em relação a esses dados, onde os dados estão armazenados, o grau de identificação dos dados e a finalidade de seu uso. Fazer isso com precisão e em escala exige novas abordagens não apenas para encontrar, mas também para inventariar e mapear os dados. Ferramentas como o BigID ajudam as organizações a criar um atlas de seus dados, permitindo que elas explorem características e relacionamentos específicos em detalhes. Isso garante a capacidade de atender às regulamentações emergentes e também de aprimorar o conhecimento sobre os dados dos clientes.
Qualidade dos dados em meio à quantidade de dados

Assim como em qualquer mapa, sempre haverá detalhes macro e micro quando se trata de conhecimento sobre dados do cliente. A gestão de dados exige uma visão abrangente de como os dados entram em uma organização, como são processados e como são descartados. Também se beneficiará de um inventário mais detalhado, que possa ser segmentado por tipo de dado, titular dos dados, consentimento, aplicativo de origem, sistema, país ou até mesmo regulamentação aplicável. Mas, para realmente tornar os dados valiosos, é fundamental compreender a inter-relação detalhada entre os vários atributos de dados coletados e processados. Isso requer uma análise granular de como, por exemplo, um cookie está conectado a um número de CPF.
Ter essa visão detalhada também ajuda a solucionar problemas comuns de qualidade de dados em dados de identidadeDuas entidades de uma tabela de dados representam pessoas diferentes ou a mesma pessoa se compartilharem alguns atributos em comum? Um endereço IP pode ser associado a um indivíduo? Um conjunto de dados anonimizado usado para análises pode ser reidentificado?
A qualidade dos dados depende do conhecimento detalhado dos mesmos. Ferramentas como o BigID oferecem às organizações uma maneira de obter informações precisas sobre os clientes em nível de negócios, inventário de ativos e até mesmo em tabelas e campos de dados com granularidade fina. Igualmente importante, a ferramenta foi projetada desde o início para operar em escala global, abrangendo petabytes de data centers e armazenamentos distribuídos (e governados) regionalmente, além de acomodar uma definição cada vez mais ampla do que são dados de identidade. Ademais, ferramentas de proteção e privacidade baseadas em conhecimento de dados, como o BigID, oferecem às organizações uma nova maneira de analisar os dados e reutilizá-los de forma moderna e centrada em serviços em toda a organização.